A quarta edição de Dharma for all Journal trouxe a segunda parte da série “Somos universalistas na prática?”, investigando qual o lugar das mulheres dentro da Ananda Marga. O assunto esquentou nas redes sociais, gerando compartilhamentos, comentários e feedbacks, de apoio e de crítica.
A repercussão é, para nós, um indicador de resultado: existimos para gerar boas conversas que nos façam refletir como nos aprimorarmos como pracarakas e como crescermos como uma comunidade cujo pracar acontece pelo exemplo e inspiração reconhecidos naturalmente por outros. E, para isso, precisamos não apenas olhar para o que já fazemos bem, mas também iluminar nossos pontos cegos.
Se essa abordagem fez sentido para você, vale a pena acompanhar a quinta edição, que começa agora. A série sobre universalismo continua, agora discutindo qual o papel que as pessoas negras têm na Ananda Marga. Ao menos 18,5% da população mundial é negra, segundo Alexandra E. Sutton, da Universidade de Duke. Pode parecer pouco, mas é mais, por exemplo, do que a porcentagem de pessoas brancas (cerca de 14,3% segundo o historiador Aidan Colyer).
Entretanto, em muitos países – e, notadamente, nas Américas e na Europa – a população negra não goza (em sua maioria) dos mesmos privilégios sociais e econômicos que outras etnias, especialmente se comparada à população branca. Como isso se expressa na Ananda Marga? É o que vamos explorar na matéria desta edição.
Não tem sido simples abordar temas como esse no Journal. Somos (por enquanto) um veículo pequeno, seja no tamanho da equipe, nas horas dedicadas, na estrutura ou no orçamento. Nosso foco inicial foi o Brasil, mas estamos aos poucos expandindo para uma cobertura internacional. Alcançar este objetivo, dentro deste contexto enxuto, implica, de tempos em tempos, ter de aceitar entrevistar menos pessoas do que gostaríamos, enxergar e consertar erros depois da matéria publicada e apertar prazos, correr atrás de pautas em cima da hora, entre outros.
Por isso, queremos muito contar com o apoio de vocês. Em primeiro lugar, compreendendo nosso contexto e nos apoiando, com suas palavras de encorajamento e seus feedbacks. Cada frase de apreciação e avaliação positiva de nossa página alimenta não só nossa alma, mas nossos relatórios e, com eles, os instrumentos que temos para conseguir suporte para a existência e expansão do Journal. E os feedbacks nos ajudam a ir corrigindo e melhorando o que nem sempre conseguimos sozinho, com uma equipe pequena.
A outra forma de nos apoiar é nos enviando sugestões: de ideias para matérias; de pessoas que poderiam contribuir como repórteres, colunistas, tradutores; e de formas de alcançar mais pessoas e ter mais impacto. Nem todas as sugestões serão colocadas em prática, mas todas alimentarão nossa criatividade e reflexão.
E, claro, vocês nos apoiam nos lendo no Facebook, em nosso site, na revista digital e, (novidade!), a partir desta edição, no Instagram. Se você compartilhar com mais gente o que lê, em qualquer desses canais, melhor ainda.
Além do universalismo, essa edição tem mais uma parte da série “Trabalhadores de dharma pracar”, na qual vamos falar sobre o papel dos wholetimers (WTs), os acaryas celibatários que se dedicam integralmente à missão de Ananda Marga. E teremos novas matérias para as já tradicionais seções #dharmapracar (relatando projetos inspiradores de pracar), #profile (perfil de pracarakas inspiradores), #kiirtanforall (sobre diferentes aspectos do kiirtan Baba Nam Kevalam), além da continuidade de nossa nova seção, #pracartools, que sempre vai trazer ferramentas úteis para nos fortalecermos como pracarakas ou para fazermos melhor o nosso pracar.
E aí, vamos juntos?
Gurucaran (Gustavo Prudente) – Editor de Redação